O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) realizou esta quarta-feira uma concentração junto ao edifício da administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda para denunciar o que considera ser o não cumprimento dos pressupostos do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP) relativamente a estes profissionais de saúde.
O sindicato diz que a ULS «tenta prejudicar mais de 100 enfermeiros tendo em conta que houve atraso no início do processo que começou em dezembro de 2019 quando o deveria ter feito no primeiro trimestre de 2019».
Outra denúncia tem a ver com o facto da unidade hospitalar «considerar as licenças parentais como absentismo, quando se trata de um direito fundamental da criança, para além de notificar enfermeiros com ausências superiores a um mês, quando a lei considera 1 ano», adianta o SEP.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses lembra que «a avaliação se refere ao biénio 2019-2020 e não ao período de dezembro 2019 a dezembro 2020 e, por isso, exige que a ULS da Guarda aceite e homologue as avaliações destes enfermeiros».
A terminar, o SEP avisa que «não é com este tipo de incentivos que a ULS da Guarda cativará a vinda de novos profissionais para a instituição, nomeadamente enfermeiros».
