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Deputados aprovam criação de gabinete de apoio à vítima na Guarda

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Escrito por ointerior

Os deputados municipais guardenses aprovaram por unanimidade a criação de um gabinete da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima no município da Guarda «para apoiar vítimas de crime e outras situações de violência».
A moção foi apresentada na Assembleia Municipal da passada sexta-feira pela deputada do PS, Manuela Fernandes, que lembrou que a «APAV já se encontra a trabalhar em parceria com diversos municípios, colaborando na implementação de políticas públicas de apoio às vítimas, com resultados positivos no apoio às vítimas de violência doméstica tem uma cobertura de 95 por cento». Segundo a socialista, o distrito da Guarda é o único que «não tem uma resposta de emergência, designadamente uma casa abrigo», e a criação de um gabinete da APAV «é uma resposta concreta e eficaz para oferecer apoio imediato e contribuir para a prevenção e combate a crimes de violência no nosso território».
Luciano Calheiros, do PSD, sustentou que «há concelhos que não têm a notoriedade que nós temos e já têm o gabinete de apoio à vítima, e nós somos uma capital de distrito». O social-democrata afirmou que, em termos comparativos «com Portalegre e Castelo Branco, por exemplo, a Guarda está entre os municípios com menos casos de violência declarados». Contudo, «além das vítimas de violência doméstica, também as crianças estão completamente desprotegidas», sustentou o social-democrata, para quem «é bom que haja um gabinete de apoio na Guarda». Bárbara Xavier, do Bloco de Esquerda, participou na discussão para recordar que na cidade mais alta já há um «núcleo de atendimento de apoio à vítima de violência doméstica» e que a CERCIG está a trabalhar na construção de uma habitação colaborativa para «pessoas que se encontrem numa situação temporária e urgente, no mesmo enquadramento das casas-abrigo, incluindo vítimas de violência doméstica».
Por sua vez, José Valbom, líder da bancada do movimento independente “Pela Guarda”, anunciou que o presidente da autarquia já solicitou à Comunidade Intermunicipal Região das Beiras e Serra da Estrela a criação de um gabinete de apoio à vítima. Segundo o deputado, com a colaboração da CIM «consegue-se uma escala maior, e um protocolo mais musculado, com técnicos, apoios e recursos».

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