Como O INTERIOR tinha noticiado em primeira mão, em fevereiro, o comando nacional da Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS) da GNR vai ficar na antiga Escola de São Miguel, que fechou em julho.
O executivo da Câmara da Guarda aprovou esta quarta-feira, por maioria, com a abstenção dos vereadores do PSD, o contrato de comodato para cedência das instalações à GNR. A vinda do comando da UEPS para a cidade mais alta foi anunciada em 2017 pelo então ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, após os incêndios daquele ano.
Segundo Sérgio Costa, presidente do município, além do comando nacional, ficarão sediadas na Guarda «uma Companhia Ataque Estendido, o comando da Companhia de Intervenção e Socorro 14 de Viseu Lafões/Beiras e Serra da Estrela/Beira Baixa, o posto de intervenção e proteção e socorro da Guarda e um Centro Nacional de Formação para a UEPS». Serão «250 novos militares da GNR. Estou verdadeiramente satisfeito por ter conseguido alcançar este objetivo e por haver, pela primeira vez, um general a comandar uma unidade na Guarda», sublinhou o autarca.
A abstenção do PSD foi justificada com o argumento de que havia outros espaços alternativos. «Era escusado um custo tão pesado como o fecho de uma escola», lamentou Carlos Chaves Monteiro, enquanto Adelaide Campos (PS) também criticou «a forma como tudo foi feito, em prejuízo de pais e alunos». Saiba mais na próxima edição de O O INTERIOR.