Sociedade

Chaves contesta pagamento de livro da Assembleia Municipal

Escrito por Efigénia Marques

Carlos Chaves Monteiro acusou Sérgio Costa de «branquear uma ilegalidade» ao permitir que a Câmara da Guarda pague a edição do livro editado pela Assembleia Municipal (AM) e apresentado no dia 9 de setembro, data da última sessão.
«A fatura de 2.500 euros tinha sido enviada, ainda no mandato anterior, à divisão financeira da autarquia, sem passar por mim, e fui avisado do sucedido pela então chefe de divisão. Ora, não havia nem cabimento orçamental, nem compromisso, pelo que isto é totalmente ilegal, além do mais também não é competência da presidente da AM», disse o social-democrata, a quem uma recente alteração orçamental chamou a atenção. «É para pagar uma despesa que não é da competência da presidente da AM e que violava as regras orçamentais e a lei dos compromissos. O pagamento ainda não foi feito, mas a requisição já está, portanto estamos a assistir a um branqueamento de uma ilegalidade mais uma vez preparado, planeado, entre o presidente da Câmara e a ex-presidente da AM», disse Chaves Monteiro. Confrontado com esta posição, Sérgio Costa confirma que houve uma alteração orçamental, mas que pediu entretanto um parecer jurídico sobre o assunto. «Já percebemos que o ex-presidente da Câmara tem alguns fetiches, mas se tem alguma coisa a dizer é falar com a ex-presidente da AM. A seu tempo traremos tudo, outros documentos sem cabimento ou de adjudicações que não tenham sido feitas da melhor forma», contrapôs o edil guardense.

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Efigénia Marques

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