Sociedade

Cápsula do Tempo comemorou 10 anos

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Escrito por Efigénia Marques

O Clube Escape Livre, o Instituto Politécnico da Guarda e a Rádio Altitude assinalaram no sábado o 10º aniversário da Cápsula do Tempo – Guarda 2050.
O cinzelar da laje de 2023 por Luís Celínio, presidente do Escape Livre, e a plantação de uma árvore na “encosta do tempo” (Torre de Menagem) marcaram a efeméride, que também incluiu uma conferência sobre “Preservar o Património, olhando o futuro”, por Aida Carvalho.
Para a presidente da Fundação Côa Parque, este tipo de iniciativas é «um projeto fantástico» porque «somos colocamos a refletir sobre o que será a Guarda daqui a 50 anos e, é sem dúvida, uma excelente reflexão e um excelente mote para tornar esta cidade num ponto de encontro entre a ciência e os vários pensadores». Quanto à preservação do património, olhando o futuro, a responsável revelou que a Côa Parque tem atuado em duas frentes essenciais. «Trabalhamos com uma dinâmica na área do Parque Arqueológico, com uma capacidade de carga, quando entendemos que de facto temos ali um número máximo de visitantes. E depois temos o Museu do Côa, que é um museu moderno, com salas amplas, que permite trabalhar com outra dinâmica, outros grupos e outras preocupações», revelou.
«Com a “Cápsula do Tempo – Guarda 2050” queremos manter viva a projeção da Guarda para o futuro e todos os anos ter boas ideias, boas motivações para ser falada pela positiva», disse Luís Celinio, enquanto Luís Baptista-Martins, diretor da Rádio Altitude, considerou que a iniciativa, além de mostrar às gerações futuras aquilo que era a Guarda de 2013, valoriza «a zona junto à Torre de Menagem, ao castelo da Guarda, que desta forma tem mais um elemento criativo para o lazer, para o turismo, para a curiosidade dos guardenses e das pessoas de fora que possam passar por ali e ver o esculpir que é feito anualmente, perceber que alguém guardou ali pequenos tesouros que são a memória das pessoas que participaram nesta retaguarda de conhecimento e de reflexão». Já para o IPG participar nesta iniciativa «é um privilégio», revelou Carlos Rodrigues, vice-presidente do Instituto. A chávena de 2023, pensada todos os anos para assinalar mais uma edição da Cápsula do Tempo, foi dedicada às gravuras rupestres do Vale do Côa.

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Efigénia Marques

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