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António Monteirinho refere que «se não houver hospital privado a culpa não é do PS»

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Escrito por Carlos Gomes

O Partido Socialista da Guarda agendou para esta segunda-feira uma conferência de imprensa para «esclarecer» a sua posição relativamente à polémica gerada em torno do recém anúncio da construção de um hospital privado na Guarda. O PS disse que «é a favor de todo e qualquer investimento público e/ou privado que promova o desenvolvimento económico do concelho da Guarda e a qualidade de vida dos seus munícipes, mas lamenta, uma vez mais, a conduta autocrática do atual presidente da câmara ao não dialogar com os partidos da oposição, tomando decisões de forma unipessoal e antidemocrática», criticou o presidente da concelhia, António Monteirinho.

O dirigente socialista refere ainda que «se soubéssemos, desde o início, da existência do interesse de um hospital privado em se instalar na Guarda, teríamos até, eventualmente, sugerido a cedência de um terreno municipal para esse fim, sem necessidade de abertura de qualquer procedimento de hasta pública».

António Monteirinho que foi confirmado, este fim-de-semana, pela própria concelhia do partido, como candidato à câmara da Guarda, salientou ainda que Sérgio Costa conduziu este processo de uma forma «opaca e duvidosa e sem a devida preparação, demonstrando um total desrespeito para com os vereadores da oposição, desenvolvendo tentativas de chantagem e coação através de pareceres jurídicos e apresentações públicas para contornar e desviar as atenções».

Para o PS «este cenário não pode continuar e disponibiliza-se para encontrar e discutir uma solução que garanta o sucesso do projeto, sem mais adiamentos». Caso a iniciativa do hospital privado não se concretize, o PS considera que «a responsabilidade recai inteiramente sobre o atual Presidente» da Câmara Municipal da Guarda e, solicita a Sérgio Costa uma conduta democrática e cordial para com os vereadores da oposição que representam a vontade da maioria dos eleitores guardenses».

 

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Carlos Gomes

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