Sociedade

Agrupamento de escuteiros 134 existe na Guarda há 65 anos

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Escrito por Sofia Pereira

Há 65 anos que na Guarda existe o Agrupamento 134 do Corpo Nacional de Escutas. João Ferreira tem 45 anos, e é escuteiro desde os 12. Atualmente é chefe do Agrupamento 134, constituído por 85 jovens escuteiros.

«O escutismo pretende educar crianças e jovens para serem úteis na sociedade quando forem adultos. É uma educação não-formal baseada em pólos educativos – o físico, o afetivo, o espiritual, o carácter, o intelectual e o social».

Os escuteiros têm entre 6 e 22 anos. A partir daí «já estão aptos para o mundo e a vida activa», pelo que para pertencer aos escuteiros, poderão tirar uma formação para se tornar chefes de Agrupamento. João Ferreira diz que «o escutismo é uma doença genética», porque dentro ou fora do Agrupamento, «acabam por ficar ligados ao escutismo».

O escutismo «mudou» a vida do chefe do Agrupamento 134 «de uma maneira impressionante. Abriu-me os olhos para muitas coisas e deu-me oportunidades que normalmente não teria – vivências e experiências, no trabalho com os outros e para a sociedade. O escutismo é uma fraternidade, uma vez que, todos os escuteiros são irmãos», conta João Ferreira.

Quando um escuteiro passa por outro, reconhece-o, explica João Ferreira. «Se observarmos as pessoas, quem é escuteiro identifica outro escuteiro pela maneira como andam pela cidade ou pequenas atitudes que têm. Alguém que pega lixo do chão e coloca no caixote, ou se alguém precisa de ajuda, há sempre um escuteiro que sai disparado a correr para ajudar. São atitudes pequenas em que notamos que são escuteiros, porque estamos habituados a um método de trabalho».

Sobre o autor

Sofia Pereira

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