Sociedade

A logística emprega mais de 9 mil pessoas na Guarda

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Escrito por Efigénia Marques

Setor estratégico da cidade mais alta foi tema da conferência promovida pelo semanário “Expresso” na quinta-feira

Para comemorar os 50 anos de existência do “Expresso”, o semanário organizou a conferência “Logística, Tecnologia e Inovação” na Guarda, na passada quinta-feira, no café-concerto do TMG.
A abrir o debate, o presidente autarquia afirmou que «a Guarda é a cidade dos 15 minutos», querendo dizer que, «em menos de um quarto-de-hora estamos em qualquer sítio da cidade». Sérgio Costa disse também serem «inquestionáveis» o crescimento da Plataforma Logística e a «necessidade e importância» do Porto Seco, que pode acontecer ainda este ano, quando a requalificação da linha ferroviária da Beira Alta estiver concluída. «É um projeto que potencia e desenvolve a economia das empresas e poderá criar riqueza e os postos de trabalho desejados, industrializando e repovoando o interior e esta zona transfronteiriça», augurou o autarca guardense.
Sérgio Costa destacou ainda a «centralidade geoestratégica» da cidade mais alta no contexto do país e da Península Ibérica. «A apenas 350 quilómetros, temos cerca de 10 milhões de pessoas na região de Madrid», realçou. Na conferência esteve também o presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), que acredita que «a Guarda vai ser o maior centro logístico do país, sobretudo pelo que se faz em termos de investigação». Joaquim Brigas afirmou que «foi por isso que fomos buscar o melhor centro de investigação do país, o CISUC – Centre for Informatics and Systems of the University of Coimbra. Temos empresas tecnológicas associadas, o porto de Aveiro, uma instituição de ensino superior e há outras interessadas no nosso laboratório colaborativo dedicado à logística».
Por sua vez, João Logrado, diretor-geral da Olano Portugal, destacou a importância do setor da logística na economia local, havendo na Guarda 241 empresas registadas e ligadas a este negócio. «A nível nacional, a logística representa 5 por cento do volume de negócios e na Guarda representa 9 por cento. Atualmente, o setor emprega mais de 9 mil pessoas», sublinhou o responsável, para quem o que falta à logística na Guarda para se afirmar é a divulgação. «Deveria existir entre o Politécnico, as empresas e a autarquia uma “task force” que desenvolvesse o que é a logística para que as pessoas entendessem e falassem da logística. É a comunicação que falha», considerou João Logrado. «Não basta ter o laboratório colaborativo, nem o Politécnico a lutar. É preciso fazer conferências, trazer especialistas e pessoas para conhecerem a Guarda», sugeriu o diretor-geral da Olano Portugal, que está sediada na plataforma logística guardense.

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Efigénia Marques

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    • I N D I C E
      1. CONCEITO x PRINCÍPIOS GERAIS DA ESTRUTURA Do PORTO SECO DA GUARDA
      1.1 – HISTÓRICO DO PORTO SECO x
      2. CARACTERÍSTICAS x
      3. FORMA DE CONCESSÃO
      4. A LICITAÇÃO
      4.1 – DECISÕES JUDICIAIS
      5. O ALFANDEGAMENTO
      6. TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO
      7. DIREITOS DA CONCESSIONÁRIA
      7.1 – ARMAZENAGEM ISENTA I.R. NA FONTE
      8.RESPONSABILIDADE DA CONCESSIONÁRIA
      8.1 – O FIEL DEPOSITÁRIO
      8.2 – INSPEÇÃO NÃO INVASIVA
      9. LEGISLAÇÃO DE REPARTIÇÕES DE JURISDIÇÃO
      10. AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE FUNCIONAMENTO
      11. AUDITORIA DE SISTEMA
      12. O DAC EM PORTO SECO (DEPÓSITO ALFANDEGADO CERTIFICADO)
      13. O ENTREPOSTO EM PORTO SECO
      14. PORTOS SECOS EXISTENTES NO PAÍS
      15. ARTIGOS SOBRE PORTO SECO
      16. LEGISLAÇÃO BÁSICA

      1. CONCEITO
      Os Portos Secos são locais delimitados de zona secundária, alfandegados, habilitados a receber mercadorias de importação e exportação, à semelhança dos portos e aeroportos. A grande diferença está no fato de que as mercadorias importadas para chegar a ele obrigatoriamente têm que utilizar o regime de trânsito aduaneiro.
      Os portos secos são elementos-chave em redes logísticas complexas, atuando como nós interiores para a concentração de mercadorias, depósitos de contentores vazios e outros serviços logísticos de valor acrescentado. Esta centralização no interior permite a concentração dos volumes necessários para ligações intermodais frequentes diretas com portos e outros terminais intermodais sobretudo agora com o reino unido fora da União Europeia.

      1.1 – HISTÓRICO DO PORTO SECO
      Em Portugal podemos dizer que os terminais alfandegados de zona secundária estão a ter início. Começa-se agora a ter o entendimento que os portos e aeroportos devem ser locais de passagem de mercadorias e não de armazenagem. Porém, podem ter um papel na carga de transbordo, portos secos podem também incluir instalações para armazenamento e consolidação de mercadorias, manutenção de transportadores rodoviários ou ferroviários de carga e de serviços de desalfandegamento.
      Em suma, o PORTO SECO é uma verdadeira Alfândegas Seca, pois dispõe de todas as estruturas de uma Alfandega para receber e enviar mercadoria ao exterior. Por serem alfandegados devem possuir instalações adequadas para a fiscalização aduaneira, para a Administração do Porto Seco, para posto bancário, para serviços de despachantes aduaneiros, para recebimento e armazenagem de toda espécie de carga, inclusive pátio de contentores.
      2. CARACTERÍSTICA
      Repetindo, como os Portos Secos se situam na Zona Secundária têm como características valerem-se exclusivamente do regime de trânsito aduaneiro para que as mercadorias possam ser trazidas ou deles saírem.
      No Porto Seco da GUARDA serão instalados Entrepostos Aduaneiros de Importação e de Exportação.
      O REGULAMENTO ADUANEIRO
      Decreto-Lei n.º 53/2019 Porto seco em PORTUGAL – a ser elaborado aqui
      Artigo 3.º
      emos atentos à #cópia – plágio, fac simile – do projeto de estatuto do nosso grupo de trabalho do PORTO SECO DA GUARDA!
      ……
      ………..
      16.LEGISLAÇÃO BÁSICA …….