O Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes recebeu este ano «mais de 5.000 visitantes» e está a atrair turistas a Vilar Formoso.
Segundo a autarquia de Almeida, «o Polo Museológico Vilar Formoso Fronteira da Paz: Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes, aberto ao público desde 26 de agosto de 2017, continua a ser um polo de atração turística, recebendo cada vez mais visitantes». Em comunicado, o município refere que «o número de visitantes tem aumentado de ano para ano, atingindo de janeiro a novembro de 2019 mais de 5.000 visitantes, grande parte dos quais integrados em grupos turísticos, provenientes não só do território nacional como do estrangeiro». Também agrupamentos de escolas, academias, associações, grupos culturais e grupos particulares são os «organismos que mais solicitam a visita» a este núcleo museológico criado num antigo armazém da estação de caminhos-de-ferro da vila fronteiriça.
O município destaca também «a visita de muitos familiares e refugiados da IIª Guerra Mundial que passaram por Vilar Formoso, salvos pelo visto de Aristides de Sousa Mendes». A edilidade adianta que este equipamento inaugurado pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa tem dado «uma nova dinâmica a esta vila do interior do concelho de Almeida, assumindo-se como instrumento que propicia a valorização do património cultural». O espaço possui seis núcleos expositivos relacionados com as temáticas “Gente como nós”, “Início do pesadelo”, “A viagem”, “Vilar Formoso fronteira da paz”, “Por terras de Portugal” e “A partida”.
O projeto, integrado na Rede de Judiarias de Portugal – Rotas de Sefarad, foi apoiado pelo Estado Português e pelo EEA Grants 2009-2014, um mecanismo financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA) através do qual a Noruega, Islândia e o Liechtenstein financiam diversas áreas prioritárias de ação junto dos países beneficiários do Fundo de Coesão da União Europeia.