No final da reunião da última segunda-feira, o presidente da Câmara da Guarda disse ainda que a situação dos motoristas da Transdev vai ser resolvida na sequência da cessão do contrato de prestação de serviços nos transportes públicos da cidade. Em causa está o posto de trabalho de 20 profissionais.
«Quando há transmissão destes contratos de prestação de serviços, as empresas que assumem a posição contratual subsequente assumem também os direitos e obrigações, bem como as vinculações contratuais que vêm da empresa que cessou a prestação de serviços, é a lei que o diz e foi esse entendimento que transmitimos aos motoristas», disse o autarca aos jornalistas. Na passada quarta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP) e alguns dos motoristas foram recebidos na Câmara na sequência da empresa Viúva Monteiro ter sido contratada para assegurar os transportes públicos da Guarda durante este mês.
Chaves Monteiro voltou também ao tema das reduzidas vagas para médicos atribuídas à ULS tendo revelado que, na sexta-feira, aproveitou a visita de Lacerda Sales, secretário de Estado Adjunto da Saúde, para o confrontar com um despacho conjunto das Finanças e da Saúde, de 18 de maio, em que se reconhece a carência de médicos em 12 serviços da ULS guardense. «Pedi-lhe que o Governo cumpra aquilo que assumiu neste documento. Até lá, temos um problema grave na saúde da Guarda», adiantou o autarca, que disse serem «bem-vindos» os quatro novos especialistas já contratados. Chaves Monteiro quis também saber porque «não há abertura de vagas para os médicos que querem cá ficar» e prometeu contestação ao Governo se estas questões «não forem resolvidas».