O Museu de Fronteira, ligado à diáspora portuguesa, vai surgir em Vilar Formoso no âmbito do projeto de revitalização da zona fronteiriça “Porta de Portugal”, gerido pelo Turismo de Portugal.
O futuro espaço museológico poderá ficar instalado no antigo edifício da Alfândega, onde atualmente funciona o posto de turismo, e será criado no âmbito de uma rede de equipamentos que, entre outros conteúdos, irá contar a história da diáspora. O projeto foi analisado na semana passada numa reunião de trabalho das secretárias de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, e das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, com o presidente e vice-presidente da Câmara de Almeida, António José Machado e José Alberto Morgado, respetivamente. “Em Vilar Formoso temos muitas histórias ligadas à emigração a salto, à ida para França, mas também temos histórias de contrabando e outras», disse a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas no final do encontro.
A iniciativa tem financiamento assegurado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e será também candidatado a fundos comunitários. A governante disse aos jornalistas que estão identificados em Portugal «cerca de seis espaços municipais que contam a história da emigração desses concelhos e que são até histórias de épocas diferentes». Já o presidente da autarquia almeidense afirmou que «integramos a rede de museus dedicados à emigração com muito gosto e com muita vontade e o projeto vai ser instalado aqui, junto à fronteira, não vamos fugir muito daqui».