Região

Politécnico de Castelo Branco chegou ao final do ano sem dinheiro para pagar salários

Escrito por Luís Martins

O Instituto Politécnico de Castelo Branco é uma das três instituições de ensino superior sem dinheiro para pagar salários, noticia o jornal “Público” esta sexta-feira.

A situação afeta também os Politécnicos de Santarém e Tomar e levou o Governo a reforçar o financiamento dos três Institutos em cerca de dois milhões de euros para cumprir as obrigações no final do ano. Em contrapartida, foi exigida uma reestruturação que passa pela implementação de medidas de redução de despesas e de aumento de receitas ao longo deste ano.

«Com os cerca de dois milhões de euros recebidos pelo Governo e por fundos europeus — menos do que os 5,9 milhões estimados –, os politécnicos pagaram os salários e o subsídio de Natal de professores e funcionários sempre nas datas previstas, no entanto, acabaram por atrasar as contribuições para a Caixa Geral de Aposentações, que serão feitas apenas neste novo ano», refere o “Público”.

Estas instituições já tinham mostrado dificuldades financeiras noutros anos, recebendo também um reforço financeiro em 2015, 2017 e 2018. Mas esta é a primeira vez que o Governo exige uma reestruturação em troca desse reforço. Assim, foi dado um prazo, que terminou no final do mês passado, para que os três Politécnicos apresentassem «medidas urgentes para colmatar as necessidades financeiras».

Desde novembro, os três Institutos comprometeram-se com um conjunto de medidas de «redução da despesa e aumento da receita», bem como a aumentar as prestações de serviços e a atrair mais alunos, através dos estudantes internacionais e os dos cursos técnicos superiores profissionais.

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Luís Martins

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