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Matos & Prata e Trancosauto são os participantes mais antigos

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Escrito por Efigénia Marques

A Feira de S. Bartolomeu coleciona várias estórias e protagonistas nos seus 750 anos de história. Segundo a AENEBEIRA – Associação Empresarial do Nordeste da Beira, os expositores mais antigos do certame estão inseridos na área da maquinaria agrícola e são a Matos & Prata, da Guarda, e a Trancosauto.
José Prata, gerente da Matos & Prata (na foto), afirma que a feira de Trancoso sempre foi «um chamariz» de pessoas do distrito e de fora nesta altura do ano. Lembrando que a empresa participa há mais de 40 anos, o responsável garante que «é importante estar mais próximo dos nossos tipos de clientes, que são os pequenos e médios agricultores». E acrescenta que «todas as pessoas que se querem relacionar com a empresa vão à Feira de S. Bartolomeu». José Prata realça que a Matos & Prata foi «pioneira» no certame na área da maquinaria agrícola, mas apela à organização para diminuir os custos de participação no certame. De acordo com o gerente, o local servia para «fazer os primeiros contactos» e para receber clientes com alguma tradição para a marca: «Clientes que iam de propósito à feira para nos cumprimentar, clientes que iam comprar qualquer produto, apresentar reclamações e até pagar contas anuais».
O futuro da Matos & Prata no evento prevê-se longo. «Nós iremos estar presentes enquanto pudermos, pois Trancoso significa muito para a nossa empresa», garante José Prata. A participação da Trancosauto na feira remonta aos anos 80. Segundo o gerente, Joaquim Fidalgo, o certame ganhou preponderância na área agrícola, pois «os emigrantes que pretendiam regressar a Portugal compravam casa e um trator». Atualmente, o empresário revela que «a vertente do negócio, em que o cliente aparecia e fazia a compra, já não existe há algum tempo». Quanto ao futuro, Joaquim Fidalgo adianta que a Trancosauto estará na Feira de S. Bartolomeu para divulgar as novidades, «pois o mundo dos tratores tem evoluído muito rapidamente e todos os anos há produtos novos, há novas alfaias adaptadas à nossa realidade e é nessa base que nós estamos na feira». A feira de S. Bartolomeu cumpre 750 anos e termina no domingo.

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Efigénia Marques

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