Na região das Beiras e Serra da Estrela há oito viaturas de bombeiros voluntários paradas na sequência da decisão do Ministério da Administração Interna, que ordenou a recolha dos 81 veículos do mesmo lote do carro que se despistou no acidente em Odemira.
A tragédia, ocorrida a 1 de janeiro, levantou questões sobre a segurança destes veículos cedidos às corporações e adquiridos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O Ministério Público e a Inspeção-Geral da Administração Interna estão a investigar as causas do acidente que provocou uma vítima mortal e quatro feridos. Neste momento estão parados, em todo o país, 81 veículos (entre autotanques e viaturas florestais), sendo que oito estão na nossa região. «Dois pertencem à Covilhã e Castelo Branco» e os restantes integravam corporações do distrito da Guarda, mais precisamente «Almeida, Sabugal, Figueira de Castelo Rodrigo, Seia, Gonçalo (Guarda) e Vila Franca das Naves (Trancoso)», adianta o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda (FBDG).
A O INTERIOR, Paulo Amaral realça que os novos veículos «são sempre bem-vindos, dada a idade dos antigos», pelo que se «cada uma das 23 corporações de bombeiros do distrito da Guarda fossem contempladas com uma viatura destas era uma mais-valia dada as rápidas evoluções tecnológicas». No entanto, o dirigente diz-se preocupado com a «segurança dos profissionais» e faz questão de sublinhar que o que aconteceu no primeiro dia do ano «implica todo o país».
Há oito viaturas de bombeiros paradas nas Beiras e Serra da Estrela
