O Fundo C2 MedCapital vai construir, em conjunto com a FPT Biomass, do investidor Carlos Alegria, e a AFFIS, empresa local detida pela A. Fernandes SGPS, o primeiro hospital privado da Covilhã, num investimento de 30 milhões de euros, que criará entre 150 e 200 empregos.
O projeto, que vai ocupar uma área de 8.000 metros quadrados, tem como objetivo tornar-se «a unidade hospitalar privada de referência na região das Beiras, contando ainda com potencial de expansão no futuro e capacidade de investimento em oferta adicional na região». Em comunicado, os promotores adiantam que a unidade vai surgir «da renovação de um edifício, onde estava localizado o CITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e Vestuário», estimando-se que as obras estejam concluídas em meados de 2024. No entanto, a atividade deste futuro «grupo hospitalar nas Beiras» deverá arrancar «ainda na primeira metade de 2023, já que este projeto fará parte de um conglomerado na área da saúde que o Fundo C2 MedCapital está a desenvolver na região e que vai operar sob a marca Hospital Privado da Covilhã».
O futuro hospital contará com «um corpo clínico local e estável, com profissionais de saúde formados localmente, alavancando a ligação à Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior e o protocolo de colaboração que está a ser estabelecido entre as partes», pretendendo ainda «atrair profissionais de saúde de outras regiões para o desenvolvimento deste projeto». Recorde-se que o Fundo C2 MedCapital foi criado há cerca de dois anos por Simão Fezas Vital e Jorge Santos, da C2 Capital Partners. O fundo «continua em processo de levantamento de capital», tendo já ultrapassado a sua meta inicial de 50 milhões de euros, segundo o comunicado.