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ExpoMêda juntou 120 expositores durante três dias

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Escrito por ointerior

A ExpoMêda começou na sexta-feira e prolongou-se até segunda, dia do feriado municipal. Participaram produtores locais, instituições do concelho e da região, bem como algumas representações dos municípios vizinhos.
João Mourato, presidente da autarquia, afirmou que o objetivo do certame «é dar visibilidade ao concelho, às associações e produtores locais. Temos o azeite, as castanhas, a fruta, o mel, o vinho e mais um conjunto de produtos para potenciar a concelho». O evento decorreu na nave de exposições e é considerado «o maior certame do nosso concelho» em termos de mostra gastronómica e económica. Outro objetivo da ExpoMêda é «fazer com que as pessoas de fora venham ao nosso território» porque há também «uma parte cultural e de espetáculos musicais», acrescentou. A cerimónia de abertura contou com a presença de vários autarcas do distrito e do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território.
Hernâni Dias garantiu que o Governo «vai continuar a apostar em medidas importantes para os territórios de baixa densidade, como é o caso da Mêda» e que consistem, já para o Portugal 2030, no valor destinado ao tecido empresarial. «40 por cento será direcionado para estes territórios de baixa densidade e haverá também uma majoração acrescida de 20 por cento», declarou o governante, que também evidenciou a importância da «revisão da Lei das Finanças Locais, através da criação de um grupo de trabalho, e das Juntas de Freguesia poderem candidatar-se a fundos comunitários diretamente no Portugal 2030», cujo pacote de apoio «andará nos 125 milhões de euros para todo o período» do programa comunitário.
São algumas «medidas relevantes» e que vão ser implementadas, tratando «convenientemente as nossas entidades, nomeadamente as autarquias, mas também o tecido empresarial que é tão importante para o desenvolvimento do país», considerou Hernâni Dias. O secretário de Estado também salientou que eventos como a ExpoMêda são «fundamentais para os territórios onde se realizam» porque «nada melhor do que ter um espaço físico» para mostrar os produtos endógenos e os seus produtores. «Quem vem de fora pode ficar a conhecer o que é bom nos próprios locais onde essas coisas existem», realçou.

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