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Está aberta a feira medieval de Pinhel

Escrito por Luís Martins

A “Feira Medieval da Cidade Falcão – Guarda-Mor do Reino e Senhorios de Portugal” começou esta sexta-feira com a abertura do mercado, um cortejo pelas ruas da cidade em que participaram as individualidades da cidade e as crianças do Agrupamento de Escolas. No castelo teve lugar uma representação teatral da entrega do Foral e da ordem de reconstrução da muralha de Pinhel.

Até domingo há cortejos e torneios, música, dança, artes circenses, espetáculos de fogo, encenações, e uma ceia medieval com cerca de 350 comensais, junto ao castelo, no sábado à noite. O evento destaca este ano a muralha da cidade, mandada reconstruir e ampliar pelo rei Dom Dinis, cujas obras de reabilitação serão inauguradas no domingo (15 horas). A partir desse dia, o denominado “Caminho de Ronda”, que circunda a zona histórica de Pinhel, poderá ser percorrido por quem visita a cidade.

Os trabalhos consistiram na melhoria das acessibilidades e a desobstrução de troços da muralha que estavam praticamente vedados ao público, mas também a consolidação da estrutura, a limpeza de vegetação invasora, a colocação de proteções laterais e de alguns lanços de escadas, de acordo com o município. Foram também instaladas plataformas com efeito de miradouro. 
A empreitada teve início em meados de 2018 e representa um investimento de cerca de 283 mil euros, financiados em 85 por cento pelo programa Portugal 2020. A muralha de Pinhel e o “Caminho de Ronda” são datados dos séculos XIII/XIV. O município adianta que a muralha tem 740 metros de perímetro e seis portas: Porta da Vila (que desapareceu), Porta de São Tiago, Porta de São João, Porta de Marrocos, Porta de Alvacar e Porta de Marialva.

«A valorização da muralha é, sem dúvida, o grande destaque da feira medieval deste ano. É um marco histórico de Pinhel que agora, passado tanto tempo sobre a sua construção, ganha nova vida», considera Rui Ventura, presidente do município. Esta noite será também ligada a nova iluminação cénica das torres do castelo.

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Luís Martins

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