Foi aprovada por maioria a aceitação de competências na área da saúde e da educação na última reunião do executivo da Câmara da Covilhã, tendo havido apenas um voto contra, do vereador Adolfo Mesquita Nunes, do CDS.
Foi assim aprovada a «antecipação das competências» para este ano, de forma a que até janeiro de 2021, altura em que será obrigatório assumir a descentralização, «nos entrosarmos e ver quais as dificuldades e facilidades que vamos encontrar», explicou o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira durante a reunião extraordinária que decorreu ontem na “cidade neve”.
O edil sublinhou também que sendo esta uma fase de transição, estão ainda em análise os aspetos financeiros relativos à transferência de competências, garantindo salvaguardar «o essencial», nomeadamente pagamento de funcionários e as verbas para a manutenção e conservação de edifícios. Apesar disso o autarca covilhanense sublinhou que «grandes obras estruturais que possam ser necessárias continuarão a ser da responsabilidade do governo».
O tema será analisado na Assembleia Municipal da Covilhã que decorre durante hoje à tarde.