Região

Beiras e Serra da Estrela lança inquérito à mobilidade

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Escrito por ointerior

Conhecer os padrões de deslocação das populações é o objetivo de um inquérito à mobilidade que está a ser levado a cabo pela Comunidade Intermunicipal da Região das Beiras e Serra da Estrela (CIMRBSE).
Iniciado a 6 de março, este estudo é considerado «essencial para o desenvolvimento do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) da região e decorrerá durante três semanas», adianta a CIMRBSE numa nota enviada a O INTERIOR. «O Inquérito à Mobilidade tem como principal objetivo recolher informações sobre os padrões de deslocação da população, permitindo identificar desafios e necessidades na mobilidade da região», justifica a Comunidade Intermunicipal, que está sediada na Guarda. Segundo os promotores, os dados recolhidos servirão de base para o planeamento de estratégias que «possam melhorar a acessibilidade, os transportes públicos, as infraestruturas para peões e ciclista, e a sustentabilidade da mobilidade» nos 15 municípios da região.
A CIMRBSE apela à participação dos cidadãos, realçando que a recolha de opiniões «é fundamental para a implementação de soluções eficazes e ajustadas à realidade local». O inquérito está disponível online, através de um link no site da Comunidade Intermunicipal (https://questionpro.eu/t/AB3urY5ZB3v7TR) – que diz ser esta a forma mais recomendada de participação – e nas redes sociais. Os resultados do estudo da mobilidade regional nas Beiras e Serra da Estrela serão analisados pela equipa técnica do PMUS e vão ajudar «a definir as futuras políticas e investimentos em mobilidade na Região Beiras e Serra da Estrela».
A Comunidade Intermunicipal tem a decorrer um concurso público internacional para a concessão do transporte rodoviário de passageiros, cujo júri já se encontra a analisar as propostas apresentadas por «várias empresas do setor». António Miraldes, secretário-executivo da CIMRBSE, disse a O INTERIOR que, «se tudo correr bem, o vencedor será conhecido em setembro ou outubro». O preço-base do procedimento é de 18,9 milhões de euros e o prazo de concessão é de cinco anos.

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