O presidente da Câmara da Guarda enviou uma carta aos candidatos a primeiro-ministro com as principais reivindicações para o concelho.
O independente Sérgio Costa, eleito pelo movimento Pela Guarda (PG), pede especial atenção para a conclusão da segunda fase das obras no Hospital da Guarda, incluindo a área de Psiquiatria, e para a requalificação dos edifícios históricos e do Pavilhão 1. Reclama também a «finalização célere» das obras da Linha da Beira Alta, realçando serem essenciais para o início das operações do Porto Seco da Guarda, e a concretização das estradas – variantes dos Galegos e da Sequeira, lembrando serem responsabilidade da Infraestruturas de Portugal. O autarca defende igualmente a implementação do Plano de Revitalização da Serra da Estrela, recentemente aprovado em Conselho de Ministros, a reabertura do Hotel Turismo «fechado há 14 anos e atualmente em estado de abandono» e a transferência do Comando Territorial da GNR para os terrenos adjacentes da Unidade Especial de Proteção e Socorro (UEPS).
Com a saída da GNR do centro da cidade, o eleito do PG considera que haveria «melhorias nas condições de trabalho e na eficácia da segurança pública», acrescentando que essa mudança também permitiria criar «a tão desejada» Praça da Liberdade.
Sérgio Costa aponta ainda a criação de novas residências de estudantes para o Instituto Politécnico da Guarda e a construção do IC7, de ligação entre a A25, IP2 e Coimbra, «melhorando significativamente a ligação entre a Guarda e Coimbra, essencial para a mobilidade regional e o acesso a serviços». O presidente do município da Guarda apelou «ao compromisso e ação imediata para que estas reivindicações se possam concretizar, no mais curto espaço de tempo, assegurando que a Guarda continue a ser um exemplo de progresso, inovação e qualidade de vida». «Estamos disponíveis para colaborar em todas as etapas necessárias», escreve o edil guardense, que adianta ter convidado todos os candidatos a primeiro-ministro «a visitarem a Guarda para poderem perceber a importância destes projetos não só para a cidade e para o concelho mas também para o desenvolvimento social e económico de para toda uma região do interior do país».