No seguimento do pedido de destituição e de realização de eleições antecipadas na Câmara da Guarda por parte dos vereadores do PSD, a concelhia do PS veio a terreiro «apelar à serenidade dos intervenientes políticos e à responsabilidade de todos, relembrando-lhes o compromisso de lealdade que assumiram com os guardenses na tomada de posse».
A secção liderada por António Monteirinho considerou, em comunicado enviado a O INTERIOR, que este «não é o momento para tecer comentários relativamente ao processo judicial», uma vez que o mesmo ainda não transitou em julgado e também porque «devemos deixar para a justiça aquilo que diz respeito à justiça». Porém, os socialistas não desvalorizam a postura de Sérgio Costa, presidente da Câmara, durante o julgamento, constatando que «terá tentado, a todo o custo, defender a referida chefe de serviços, embora, tanto quanto se sabe, de forma pouco coerente e sustentada, contrariando a imagem de rigor e seriedade que compete a um presidente de Câmara, o que não pode deixar de merecer a nossa reprovação».
Também o vereador do PSD, Carlos Chaves Monteiro, não escapa às críticas da concelhia socialista, que recorda que «o lapso temporal a que se reportam os factos diz respeito a um tempo em, que também Carlos Chaves Monteiro, era membro do executivo municipal e da mesma equipa partidária do agora presidente da Câmara, Sérgio Costa», lê-se no documento. «Ninguém contará, pelo menos por agora, com o PS para a criação de um clima de instabilidade política que em nada contribuirá para o bem-estar dos guardenses e para o desenvolvimento da Guarda», conclui a concelhia do PS.