Política

«Este será um estado de emergência diferente», diz Marcelo Rebelo de Sousa

Escrito por Luís Martins

O que está a ser ponderado é um «estado de emergência diferente no sentido de muito limitado, de efeitos sobretudo preventivos e não muito extenso apontando para o confinamento total ou quase total», disse Marcelo Rebelo de Sousa, em entrevista à RTP esta segunda-feira.

Segundo o Presidente da República, as situações que precisam do abrigo do Estado de Emergência são «a ampliação do rastreio, em que as forças armadas, os privados, etc, podem fazer perguntas de rastreio para identificar cadeias de transmissão; resolver o problema jurídico suscitado pela medição de temperatura no acesso a espetáculos, serviços públicos, etc.; criar condições acrescidas para utilização de meios do setor privado e do setor social e cooperativo».

Nesta entrevista, o Chefe de Estado alertou que se forem seguidos «os modelos matemáticos temos a possibilidade de duplicação a cada 15 dias. Isso significa que perto do final de novembro, se fosse progressão matemática, estaremos com 8 mil, 9 mil casos».

Para Marcelo Rebelo de Sousa, se se verificar esta «progressão matemática» – o que «ainda não se verificou», acrescentou – haverá «uma pressão sobre internamentos e cuidados intensivos, que é uma pressa muito séria». 

Sobre o autor

Luís Martins

Leave a Reply