Política

Bloco de Esquerda diz que vai ser a «esquerda combativa»

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Escrito por Sofia Pereira

O Bloco de Esquerda (BE) manteve o quarto lugar que tinha conseguido em 2022 no distrito da Guarda, mas desta vez com menos 59 votos (2.301) e uma percentagem que desceu de 3 para 2,7 por cento.
A nível nacional, o partido liderado por Mariana Mortágua manteve o número de deputados eleitos (cinco) na Assembleia da República. A O INTERIOR, Beatriz Realinho, cabeça de lista pelo círculo eleitoral da Guarda, reforçou que o BE teve, «a nível nacional, mais votos e mantivemos os deputados, mas não negamos que existe uma viragem à direita no país». Por isso, adiantou que «o Bloco compromete-se a ser a esquerda combativa ao Governo de direita, principalmente com o aumento do número de deputados de extrema-direita». A guardense sublinhou ainda que «ninguém esquece quem cortou nos salários e nas pensões, quem mandou os jovens emigrar… Essa é a política da direita e, por isso mesmo, o Bloco de Esquerda continuará ao lado das pessoas para melhorar as suas vidas, seja no salário, saúde, educação, habitação, pensões, jovens», entre outros setores.
Beatriz Realinho admitiu que o BE «gostaria muito de voltar a ser a terceira força política» no distrito e no país, e lembrou que, mesmo sem eleitos na Guarda, «a equipa local tem trabalhado junto da estrutura nacional levando temas da região à Assembleia da República, com perguntas e propostas concretas». Nesse sentido, a candidata foca-se na apresentação de «soluções para o país, independentemente de termos deputados eleitos ou não».

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Sofia Pereira

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