Até ao meio dia tinham votado 11,6 por cento dos eleitores portugueses para as eleições europeias deste domingo, abaixo dos 12,1 por cento de 2014.
Este dado confirma a tendência de quebra na votação em Portugal para as europeias, enquanto que nos outros vinte países que também estão a votar no dia de hoje se está a verificar uma percentagem de afluência às urnas acima da que se registava há cinco anos, à mesma hora. E acima de qualquer outra: «Pela primeira vez na história das Eleições Europeias, vemos uma afluência maior do que nas eleições anteriores. As pessoas votam e votam e…», congratulou-se a União Europeia, no live blog criado para estas eleições.
Portugal é uma das exceções. Já na vizinha Espanha, ao final da manhã apurou-se uma subida da participação dos eleitores – estava já acima dos 34 por cento, quando tinha sido de 23 por cento há cinco anos – e em França a taxa de participação situava-se nos 19,26 por cento, claramente acima dos 15,7 por cento de 2014.
Segundo o “Expresso” online, estes números encontram explicação no facto do número de eleitores com capacidade eleitoral ter aumentado substancialmente entre as duas eleições: este ano são 10.761.156, quando nas anteriores eleições para o Parlamento Europeu, em maio de 2014, eram 9.696.481, por causa do recenseamento automático de mais de um milhão de emigrantes, o que aumenta potencialmente a abstenção. Em termos absolutos, ao meio dia tinham votado mais 67 mil eleitores.