Três boas notícias para começar bem o ano.
Em primeiro lugar, a conquista coletiva excelente do fim das portagens na A23 e na A25, tão importante para o distrito da Guarda.
Compromisso assumido. Cumprido. Feito.
Agora mais um argumento para atração de investimento que tem de ser usado e mobilizado.
Em segundo lugar, a notícia de que o Centro da Economia Social, afinal, não sai da Guarda, mostrando que valeu a pena acreditar que é possível a partir daqui construir um Centro nacional inovador, com ambição e com uma qualidade reconhecida, como fizemos – assumindo riscos – em 2023.
Também uma conquista de muitos, e principalmente de quem conseguiu fazer o impossível de afirmar o CEIS no panorama ibérico, tornando essencial a sua existência.
Um orgulho lembrar a vinda da vice-primeira-ministra de Espanha, Yolanda Diaz, para o início do CEIS, resultante de um acordo internacional para o primeiro centro ibérico de competências.
Aqui uma referência especial para todos os trabalhadores sonhadores e concretizadores incansáveis do CEIS e para os seus primordiais líderes – Nuno Silva e Pedro Pinto, que deixam um legado pela coragem, determinação e competência com que afirmaram de tal forma o CEIS que se tornou muito apelativo para todos.
Compromisso assumido. Cumprido. Feito.
Simbólica e importante foi a união dos deputados eleitos pelo distrito da Guarda que se juntaram nesta causa para que o CEIS não saísse da Guarda.
Espero que o futuro do CEIS continue a demonstrar a sua importância (embora tenha inexplicavelmente perdido a componente ibérica) e desejo, naturalmente, o maior sucesso nesta missão à nova direção, esperando que não se politize esta conquista da Guarda.
Em terceiro lugar, os resultados históricos que conseguimos da Segurança Social que permitem a sustentabilidade do sistema e o aumento extraordinário das pensões em janeiro, assumindo que uma sociedade justa só se constrói com uma partilha da riqueza que garanta condições de vida dignas independentemente da idade e do berço.
Este início de ano mostra que a coragem e o risco compensam quando nos movem os ideais ao serviço das Pessoas.
Com determinação, claro, porque nenhuma destas boas concretizações se teriam conseguido sem luta (e sabemos, com muita oposição, preconceito contra o interior e resistência, incluindo do Governo).
Um bom começo de ano, que mostra que é possível e que coloca ainda mais desejo e convicção na pressão para aceleração dos compromissos com a Guarda que não podem parar:
1. O desenvolvimento do Porto Seco, que está assumido com um sinal de esperança pelo ministro Pinto Luz, que me transmitiu que a minha luta seria também a sua, mas que tarda ainda em ser desbloqueado;
2. O início das obras do Hotel Turismo na Guarda, com contrato assinado com a rede de Pousadas de Portugal pelo anterior Governo e com obras anunciadas para este mês de janeiro pelo atual secretário de Estado do Turismo… mas que agora parece ter entrado em modo “entrave e burocracia”;
3. A abertura da unidade materno-infantil do Hospital Sousa Martins, que está pronta há meses e ainda não está a uso;
4. As obras PRR nas escolas e nos centros de saúde que ainda estão em curso e o não encerramento das Urgências (que estão pior do que nunca porque, afinal, o plano milagroso ainda agravou a situação no distrito da Guarda);
5. As obras PRR lançadas pelo Governo anterior dedicadas a novas respostas sociais (creches, lares e respostas para pessoas com deficiência) que serão inauguradas ao longo do ano para servir milhares de Pessoas;
6. As obras da tão desejada residência de estudantes do IPG, com financiamento aprovado;
7. O programa Radar Social de combate ao isolamento dos Idosos lançado em 2023 e que está a começar a dar frutos agora no distrito da Guarda, em articulação com a GNR;
8. A operacionalização de uma agência de captação de investimento, essencial para o desenvolvimento e fixação de Pessoas;
9. Os projetos do Plano de Revitalização da Serra da Estrela, incluindo o Museu da Cestaria em Gonçalo e os IC’s 6 e 7;
10. A concretização dos projetos aprovados para o distrito da Guarda no Programa do Turismo para o Interior.
Dez mandamentos para 2025 que não podem abrandar.
Compromissos firmados pelo Estado central com o distrito da Guarda que não podem ser quebrados.
Precisam de voz, foco e de pressão para não pararem.
É possível? Claro. Só é preciso coragem e quebrar o preconceito de que só no litoral vale a pena.
Cá estaremos, ainda com mais energia, para garantir que se cumprem e são feitos.
Porque são Desejos de muitos, essenciais para Todos e para o futuro da Guarda.
Que a Estrela nos acompanhe também em 2025 e que nos ilumine a Todos nas nossas lutas conjuntas!
* Deputada do PS na Assembleia da República eleita pelo círculo da Guarda