É mais uma prova de que em Lisboa, ou no Porto, se corta a direito no que ao interior diz respeito. A cobrança de rendas “estratosféricas” nas antigas Casas do Povo de Fornos de Algodres e Vilar de Amargo, fruto da aplicação do princípio da onerosidade, é a prova provada de que o Estado não olha a meios para cobrar receitas, mesmo em localidades com poucos recursos. Pouco importa também que esses imóveis tenham sido construídos pelo povo e depois registados pelo Estado.