Reina um silêncio de morte no seio do PS Guarda após a “hecatombe” de 26 de setembro. Ainda nenhum dirigente assumiu responsabilidades pelo descalabro eleitoral das últimas autárquicas, que deixaram o PS cada vez mais longe do poder. Desta vez nem o envolvimento de António Costa e de alguns membros do Governo na campanha ajudou os socialistas da cidade mais alta. Ao que parece, ficaram todos à espera que Ana Mendes Godinho rendesse votos sozinha, sem trabalho, nem ideias. E agora ninguém analisa friamente os resultados e assume a responsabilidade dos erros. Espera-se a demissão de todos os que contribuíram para um resultado tão mau naquele que foi o seu bastião durante 37 anos.