O apoio da DGArtes ao TMG continua a dar que falar. O presidente da Câmara da Guarda tentou encerrar o assunto numa conferência de imprensa (na semana passada) em que empurrou para os técnicos a responsabilidade de uma candidatura com valores supostamente demasiado elevados. Recorde-se que a candidatura mereceu aplausos e votos de louvor, com o PG a pedir também louvores para o executivo, precisamente porque teve ambição na programação e nomes fortes do mundo da cultura. A candidatura foi assinada pelo presidente da Câmara e tinha os valores da programação devidamente identificados. E quanto à afluência de público, não parece muito honesto comparar 2022, final de pandemia, com o ano de 2019. Continua-se sem perceber porque é que a Câmara fez uma candidatura, definiu uma programação, orçamentou a mesma e quando recebe a aprovação de apoio de 800 mil euros por quatro anos desiste.