Especial Lazer

Praias fluviais da região são alternativa de qualidade

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Escrito por Jornal O INTERIOR

As praias fluviais são um dos principais ativos turísticos da região, atraindo milhares de veraneantes ao longo da época balnear. São recantos de frescura no estio do Verão e excelentes opções para piqueniques ou finais de tarde retemperadores, mas também boas alternativas para fins de semana de descanso e lazer em comunhão com a Natureza.
O que não falta é qualidade por cá, a tal ponto que a Quercus voltou a atribuir “Qualidade de Ouro” às praias fluviais de Loriga e Lapa dos Dinheiros, ambas no concelho de Seia, do Vale do Rossim (Gouveia) e de Valhelhas (Guarda). Já Aldeia Viçosa regressa à lista da associação ambientalista, após vários anos de exclusão, enquanto a zona balnear da Relva da Reboleira (Manteigas) vai hastear a respetiva bandeira pela primeira vez. Para receber esta distinção, as praias têm de apresentar uma qualidade da água “excelente” nos últimos cinco anos (20216 a 2020), ter respeitado os níveis das análises estabelecidos em 2020 e nunca ter estado interdita durante o ano passado.
Deste grupo, apenas a Relva da Reboleira não tem Bandeira Azul. O símbolo de qualidade ambiental atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa vai estar em Valhelhas, no rio Zêzere, em Loriga, na ribeira homónima, e na Lapa dos Dinheiros, banhada pela ribeira da Caniça, afluente do Alva. A novidade é a inclusão de Aldeia Viçosa, no rio Mondego, neste roteiro após cinco anos de interregno. A Bandeira Azul é hasteada há 12 anos consecutivos em Valhelhas e há 10 em Loriga. Já a praia fluvial da Lapa dos Dinheiros alcança este reconhecimento pelo quarto ano consecutivo. Todas estas zonas balneares estão integradas no Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE). A Bandeira Azul é concedida anualmente às praias costeiras e interiores que cumprem critérios como a informação e educação ambiental, qualidade da água, gestão ambiental e equipamentos, segurança e serviços disponibilizados.

Valhelhas com capacidade para 3.500 banhistas

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) divulgou esta semana a lista da capacidade das praias costeiras e interiores para a época balnear – o documento está em consulta informal até esta quarta-feira pelo que, se nenhum dos municípios levantar questões até essa data, passa a definitiva.
Segundo a APA, estes valores «constituem um importante auxiliar para a gestão e utilização segura das praias», tendo em conta a pandemia da Covid-19. É a partir destes máximos que é dada informação, nomeadamente através da aplicação Info Praia, sobre se a ocupação de uma determinada praia deixa de permitir o distanciamento físico obrigatório. Na região, a praia que pode acolher mais banhistas é a de Valhelhas, que terá capacidade para 3.500 pessoas. A seguir surgem o Vale do Rossim (1.300), Unhais da Serra, no concelho da Covilhã (1.200), e Sandomil (Seia), com permissão para receber até 770 banhistas.
Da lista divulgada pela APA constam ainda Vila Cova a Coelheira, em Seia (640); Relva da Reboleira, em Manteigas (600), Aldeia Viçosa (530), Loriga (410), Castelo Novo, no Fundão, e Aldeia Ruiva (Fornos de Algodres), ambas com capacidade para 380 utilizadores. A Quinta da Taberna, em Videmonte (Guarda), poderá ter até 350 banhistas, enquanto na albufeira de Alfaiates (Sabugal) o limite será de 300 pessoas. A praia fluvial da Ponte de Juncais (Fornos de Algodres) vai acolher um máximo de 250 utilizadores e a capacidade da praia do Sabugueiro (Seia) será de 240. A albufeira da Meimoa (Penamacor) vai poder receber 180 pessoas, mais 50 que a zona balnear da Lapa dos Dinheiros (130). A praia fluvial com menor capacidade será a de Aldeia Viçosa, com apenas 120 utilizadores permitidos.

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