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Coficab de pedra e cal no topo das maiores empresas do distrito da Guarda

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Escrito por Efigénia Marques

A Coficab permanece inalcançável na liderança do ranking das empresas do distrito da Guarda, tendo ultrapassado em 2021 os 274 milhões de euros de volume de negócios (ver quadro abaixo). O crescimento foi de 72,1 por cento face ao registado em 2020, quando tinha diminuído cerca de 14 por cento.
No ano de retoma após a pandemia da Covid-19, a empresa que produz fios e cablagens para a indústria automóvel obteve um resultado líquido positivo superior a 10,7 milhões de euros, ligeiramente inferior ao de 2020, mas viu as exportações crescerem para mais de 255 milhões de euros – tinham-se ficado pelos 189,2 milhões no ano anterior. Em 2021 a Coficab empregava 815 trabalhadores, mais 145 que em 2020 fruto do aumento da atividade nas duas unidades fabris da cidade mais alta. A multinacional continua também de pedra e cal como a maior empresa da Beira Interior em volume de negócios e exportações, continuando a ser a única do distrito da Guarda com um resultado líquido superior a 10 milhões de euros.
A EST – Empresa Senense de Tabacos, de São Romão (Seia), manteve o segundo lugar do ranking e voltou a aumentar o volume de negócios, que foi de mais de 227,6 milhões de euros. São mais 86,3 por cento face a 2020. A empresa que se dedica ao comércio, distribuição e “vending” de produtos de tabalo, café, doces e guloseimas também viu crescer o resultado líquido da operação, que superou os 1,6 milhões de euros – era de 1,4 em 2020. A fechar o pódio está a regressada Unidade Local de Saúde da Guarda – que não integrou os rankings dos dois anos anteriores – com um volume de negócios da ordem dos 113,4 milhões de euros. Já o resultado líquido foi negativo (-15,1 milhões de euros). De resto, a ULS permanece a maior empregadora do distrito, com 2.269 trabalhadores.
Fruto deste regresso, a Águas do Vale do Tejo baixou para o quarto lugar do ranking distrital, com um volume de negócios de mais de 105,2 milhões de euros, enquanto a ACI, que produz componentes para o setor automóvel na Guarda, ficou-se pelos 54,7 milhões de euros, num crescimento de cerca de 7,4 milhões. Já a Dura Automotive protagonizou a maior queda no “top ten” do ranking distrital, ocupando em 2021 a nona posição (era sexta no ano anterior) fruto de uma diminuição de 4,8 milhões de euros do volume de negócios. Em sentido inverso foi a Queijos Tavares, de Seia, que subiu quatro posições para o 11º lugar com um volume de negócios superior a 24,8 milhões de euros. Outras subidas foram protagonizadas pela SempreViva, de Seia, Maquiguarda e pelas construtoras Edibeiras, João Tomé Saraiva e Biosfera.
Em 2021 verificaram-se sete entradas no ranking distrital da Guarda, com destaque para a Olipal, do Sabugal, na 28ª posição, e da Egitana Musical (Guarda), que tem apostado na venda online de material e instrumentos musicais. Saíram a Avys Holesale, da Guarda, Civil Casa II (Mêda), Desinfestex e a Lactibar.

Tabela Guarda

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Efigénia Marques

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