O presidente do Sporting da Covilhã continua esperançado em continuar na IIª Liga de futebol caso haja equipas que não cumpram os pressupostos financeiros.
«Para já, ainda não descemos de divisão, ainda temos fé que iremos ficar na II Liga. Sei o que se passa no futebol. Eu não quero iludir ninguém, mas vamos lutar até à última gota e, se tivermos de ir à Liga 3, é a maneira de fazermos uma festa para subir outra vez, mas precisamos de quem nos apoie», sublinhou José Mendes, no final do jantar do centenário do clube, celebrado na passada sexta-feira. O dirigente acrescentou que, por isso, o plantel vai ser constituído «com calma» e lembrou que o clube não tem dívidas para com os atletas. «Ao contrário de outros clubes que estão na IIª Liga e que não fazem contas com os jogadores que vão embora, o Sporting da Covilhã arruma as contas com toda a gente e, por isso, está disponível para competir no futebol profissional», destacou o presidente do emblema serrano, que foi despromovido este ano após 15 épocas consecutivas no campeonato secundário.
Perante mais de 300 convidados, entre eles Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes, e de Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, José Mendes garantiu que se os “leões da Serra” vier a ser convidado para continuar no segundo escalão, tem condições para apresentar no próprio dia os pressupostos financeiros exigidos, «como sempre tem acontecido». Contudo, o presidente alertou que o Covilhã precisa de apoios e adiantou que a SAD ainda não foi constituída por falta de investidores. Na sua intervenção, Pedro Proença revelou que o Covilhã é «o único clube das competições profissionais que não tem passivo», já Fernando Gomes elogiou o esforço feito por «um clube do interior, com as dificuldades todas do afastamento do poder central».