Mário Patrão (KTM) está de regresso ao Rali Dakar, mas desta vez sem qualquer tipo de assistência. O piloto de Seia vai competir na categoria “Original By Motul”, aquela que é considera a mais dura da já de si muito exigente prova de todo-o-terreno.
O Dakar volta a realizar-se na Arábia Saudita de 1 a 14 de janeiro, com um prólogo e doze etapas num total de 8.177 quilómetros, dos quais 4.258 cronometrados. Depois da ausência forçada na edição de 2021, devido à recuperação de uma lesão no fémur, Mário Patrão assume como objetivo terminar o maior rali do mundo, no qual alinha pela oitava vez. O senense tem colecionado títulos nacionais de todo-o-terreno, somando já 27 campeonatos, os últimos dos quais foram os Rally Raid de 2020 e 2021. Em jeito de preparação para o Dakar, venceu também o Europeu de Bajas e o Desert Challenge de Tunes, na Tunísia. Já no Dakar a sua melhor classificação foi conseguida em 2016, quando foi o melhor da classe da maratona com 13º lugar da geral.
Em recentes declarações aos jornalistas, Mário Patrão, que já está na Arábia Saudita, disse estar «muito confiante» de que vai realizar uma boa corrida. «O meu principal objetivo é terminar e o segundo é lutar por uma boa posição, entre os cinco primeiros da categoria “Original By Motul”. Fiz o meu trabalho de casa e espero que seja suficiente», acrescentou o multicampeão, para quem este será «um grande desafio». «Participei noutros formatos do Rali Dakar e sempre admirei estes pilotos, que enfrentam as condições mais extremas e lutam contra as dificuldades de manutenção das suas motos. Mas estou pronto», garantiu ainda.
Mário Patrão por sua conta na categoria mais dura do Rali Dakar
