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Vitória sofrida do Covilhã

Sporting vence Madalena pela margem mínima e aproxima-se do segundo lugar

Numa partida de fraca qualidade e quase de sentido único, o Covilhã voltou a vencer para o campeonato, derrotando os açorianos do Madalena. Com este resultado, os serranos aproximaram-se do segundo lugar, mas voltaram a sofrer muito para conseguir os três pontos.

Em domingo de Carnaval, os visitantes entraram em campo com uma postura ultra-defensiva, procurando tapar todos os caminhos para a baliza. Frente a uma formação que jogava apenas para não perder, os covilhanenses tiveram muitas dificuldades para encontrar espaços para impor o seu futebol, numa tarde em que também não se mostraram nada inspirados. No primeiro minuto de jogo o golo até poderia ter aparecido, mas o remate de Dani acabou por ser desviado por um defesa contrário. Só que o Madalena acertou rapidamente nas marcações e só em lances de bola parada os serranos criaram perigo. Aos 21’ foi Banjai quem esteve perto do golo, só que um defesa cortou sobre a linha. Minutos depois, Real, na área, não teve a calma necessária para inaugurar o marcador. Na segunda metade o Covilhã entrou diferente e com outra garra, devido à entrada do rápido Gomes, mas o ponta-de-lança acabou por se lesionar. O Madalena também arriscou um pouco no ataque e Rui Alberto, aos 70’, atirou para defesa atenta de Igor.

Quatro minutos depois, Carlos André demorou muito a rematar e acabou por perder ângulo, com a jogada a perder-se pela linha de fundo. E já no último quarto-de-hora, quando o Madalena ameaçava mais, os covilhanenses colocaram-se em vantagem. O lance foi construído por Luizinho e Paulo Campos, com Bruno Nogueira a aparecer no sítio certo a desviar o esférico para o fundo das redes de Pirata. Em desvantagem, os açorianos partiram em busca da igualdade, com Oliveira, aos 80’, a proporcionar a defesa da tarde a Igor Araújo. Já nos últimos minutos, quando o Madalena tentava tudo para empatar, o Covilhã ainda esteve perto de ampliar, só que Bruno Nogueira não conseguiu, por duas vezes, desfeitear o guardião Pirata. Arbitragem extremamente positiva. No final, Vítor Cunha, técnico local, afirmou que o jogo valeu «pelos três pontos» frente a uma formação que apostou «no pragmatismo para conquistar um empate».

Francisco Carvalho

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