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Vitória arrancada a “ferros”

Livre de Manuel Rodrigues tranquilizou figueirenses

Os homens do Ginásio Figueirense levaram à letra o ditado segundo o qual “até ao lavar dos cestos é vindima” e suaram as “estopinhas” para levar de vencida um difícil Arcozelo. Os serranos tudo fizeram para ganhar um precioso pontinho na “vila da Cegonha”, mas não conseguiram. Tudo por causa da garra e empenho colocados em campo pelos comandados de Paulo Baptista, que apresentou um onze onde predominou a “prata da casa”.

O jogo começou sem interesse, com muita disputa de bola mas sem consequência. Não admira por isso que ao fim da primeira parte subsistisse o nulo, com apenas um ou outro lance digno de registo. O intervalo deve ter sido difícil no balneário do Ginásio, isto apesar da equipa ter recomeçado de novo sem grande chama. Registe-se, contudo, um maior empenho dos figueirenses na procura da vitória, muito por causa das alterações tácticas introduzidas com as substituições efectuadas pelo técnico da casa, que foi ainda forçado a substituir Silva, algo queixoso, aos 75’. Um minuto que veio mudar o rumo da partida, com o Ginásio a abeirar-se da baliza do Arcozelo a partir do último quarto de hora para intensificar este “forcing” final nos últimos cinco minutos (mais os seis de descontos). A pressão acabou por dar frutos. Num livre frontal à baliza de Fernando Silva, Manuel Rodrigues “acariciou” a bola e enviou-a para as malhas. Como ele bem sabe. Um golo merecido, festejado efusivamente por todos, em especial no banco do Ginásio, que conseguiu uma vitória importante arrancada a “ferros” e que premeia de certa forma o empenho e a “raça” da “prata da casa” do Ginásio Clube Figueirense.

Carlos Coelho

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