Vítor Pereira reassumiu o seu mandato de vereador na Câmara da Covilhã. O socialista garante tratar-se de uma «decisão difícil», uma vez que continua a exercer a profissão de advogado ao mesmo tempo que é deputado na Assembleia da República.
No entanto, apesar de admitir que esta decisão vai obrigar a um «grande sacrifício pessoal, familiar e profissional», Vítor Pereira considerou que deveria regressar ao executivo e levar o mandato «até ao final». No lado da maioria, Alçada Rosa renunciou definitivamente ao lugar. Há um ano, o vice-presidente pediu a suspensão do mandato por um período de 365 dias, alegando motivos pessoais e familiares. Mas agora afirma não encontrar justificações para voltar à vida autárquica, pois entende que a Câmara está a funcionar bem. «As pessoas que estão no executivo estão a cumprir rigorosamente as obrigações para que foram eleitas. Portanto, não há justificação para voltar», sublinhou. Este será o adeus definitivo à política activa de Alçada Rosa, vice-presidente da Câmara da Covilhã durante vários anos. Recorde-se que também Miguel Nascimento, vereador do PS, pediu uma segunda suspensão do seu mandato por mais seis meses, depois de ter estado 90 dias afastado do executivo. No entanto, o também delegado regional de Castelo Branco do Instituto Português da Juventude espera regressar em Junho.
