O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se assinala no sábado, comemora-se na região com visitas guiadas, exposições, edições e música. Instituído pelo ICOMOS Internacional, a atividade celebra 50 anos com o tema “Conhecer, explorar, partilhar”.
Na Guarda, o dia inclui visitas guiadas à exposição “A Romanização das Terras Beirãs”, no Museu, à Sé Catedral e ao centro histórico da cidade. Pelas 18 horas, o filme “Meio Século, Ontem e Hoje”, de João Pires sobre a aldeia de Arrifana, será exibido no auditório do museu. No domingo há visitas teatralizadas à Sé e um concerto (17 horas) da Orquestra Clássica do Centro na Igreja da Misericórdia sob a direção do maestro Maestro David Wyn Lloyd e a participação especial de alunos do Conservatório de Música de S. José da Guarda, que vão interpretar obras de Felix Mendelssohn, W.A. Mozart, Alexandr Glazunov e António Vivaldi. As comemorações prosseguem na terça e quarta-feira com visitas guiadas a espaços normalmente não visitáveis pelo público, como os gabinetes técnicos do Museu da Guarda, os terraços intermédios e telhado da Sé, as fundações da capela do antigo Seminário Episcopal da cidade e ao Arquivo Distrital da Guarda. As inscrições são obrigatórias e limitadas e devem ser feitas através dos telefones 271 220 745 e 271 220 296; emails pha@mun-guarda.pt ou educacao@mun-guarda.pt.
O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios tem como objetivo promover os monumentos e os sítios históricos, valorizando o património e alertando, ao mesmo tempo, para a necessidade da sua conservação e proteção. Em Freixo de Numão (Vila Nova de Foz Côa), o Museu da Casa Grande organiza no sábado um passeio pedonal de 13,5 quilómetros até ao Museu do Côa. À noite há música com “Cantares de Abril”, pelo grupo Brigada de Intervenção Cultural, na Casa Grande. Na Covilhã, a efeméride é assinalada em duas antigas fábricas de lanifícios entre amanhã e domingo. Por estes dias o espaço do New Hand Lab e da ex-Nova Penteação acolhem exposições, projeções multimédia, atividades de animação cultural com grupos do concelho e uma caminhada de descoberta dos vestígios e património herdado da indústria têxtil naquela cidade. Na ocasião será ainda lançado um catálogo/roteiro sobre o património industrial da Ribeira Carpinteira, em cujas margens existem 60 edifícios fabris.
Já o Museu de Lanifícios inaugura a exposição “Conclusão aberta. O espaço ativo de Jorge Oteiza”, sobre as relações entre os processos de geração do espaço arquitetónico e outras expressões artísticas. A mostra foi montada por Jorge Jular (docente da UBI) e pelo espanhol Juan Carlos Quindós (fotógrafo e artista visual). A inauguração acontece hoje ao final da tarde (18 horas). De resto, o museu está de portas abertas ao público por estes dias. Em Pinhel, a autarquia promove visitas a sítios arqueológicos e monumentos situados nas Freixedas, Souropires e na sede do concelho. Os interessados devem escrever-se previamente nos serviços do município. Em Almeida, o Dia dos Monumentos e Sítios é comemorado amanhã no Centro de Estudos de Arquitetura Militar (CEAMA) com uma mostra bibliográfica das edições do município e a apresentação dos livros “Sobre os sistemas monetários portugueses e o «dinheiro de emergência» de Almeida” (José Miguel Correia Noras) e “A família De Winter e a fuga aos nazis – A ajuda do cônsul Aristides de Sousa Mendes” (Adriano Vasco Rodrigues).
