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Vera Mantero & Guests no TMG

Espectáculo de dança é apresentado pela segunda vez no país

“Até que Deus é destruído pelo extremo exercício da beleza” é a nova criação que a coreógrafa Vera Mantero apresenta, amanhã à noite, no palco do grande auditório do Teatro Municipal da Guarda (TMG). Trata-se da segunda actuação desta companhia em Portugal.

Neste espectáculo de dança, «as acções servem para entender, reparar, nomear, a língua virada do avesso, vibração (maravilhar-se), aparente esquecimento de que Deus, na verdade, nunca existiu, potência impotente, habitar um corpo aberto (faz-nos sonhar), intimidade, liberdade, energia, não à disjunção. Nietzsche amava em Goethe a totalidade, dificuldades de toda a espécie devem ser bem acolhidas, razão, sensualidade, sentimento, vontade, minúcia e milagre. Desregulamento antropológico, encarnar os laços, potente impotência», descreve a coreógrafa. Para Vera Mantero, a dança não é um dado adquirido, e quanto menos o adquirir mais próximo estará dela. Nesta produção, que estreou em Novembro no Le Quartz/Scéne Nationale de Brest (França), interpretada e co-criada por seis elementos, Vera Mantero conta com a já habitual colaboração artística de Nadia Lauro, autora do espaço e figurinos, e do músico Boris Hauf. A criação do espectáculo repartiu-se entre Montemor-o-Novo, n’O Espaço do Tempo, e Le Quartz. Posteriormente foi apresentado no Centro Pompidou, em Paris, integrado no Festival d’Automne, e em Lisboa, na Culturgest. A interpretação e co-criação é de Antonija Livingstone, Brynjar Bandlien, Loup Abramovici, Marcela Levi, Pascal Quéneau e de Vera Mantero, que também é responsável pela direcção artística do espectáculo.

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