Vasco Antunes, do Clube Escola de Ténis (CET) de Oeiras e 12º do “ranking” nacional, venceu, no último domingo, o Covilhã Open 2006 ao bater na final de singulares masculinos o seu colega de equipa Diogo Mota.
O torneio, organizado pelo Clube de Campo da Covilhã/IMB Hotéis, contou com a participação de 43 tenistas, entre os quais alguns dos melhores classificados no Top 25 nacional, como Hugo Anão (1º), Diogo Mota (5º), Nuno Páscoa (8º), Vasco Antunes (12º) e Hugo Spratley (13º). Na final, o vencedor precisou de 1h25 minutos e dois sets para derrotar Diogo Mota com os parciais de 6-4 e 6-0. «Este resultado foi uma surpresa. Normalmente, quem leva a melhor é Diogo Mota», salientou Jorge O’Neill, juiz árbitro do torneio, dizendo que o derrotado de domingo tem uma «grande vantagem» sobre Vasco Antunes nos jogos disputados entre ambos. Aquele responsável culpou o calor do fim-de-semana pelo «adormecimento de alguns atletas», mas, ainda assim, considerou que a segunda edição do Covilhã Open teve «imensa qualidade e um elevado nível de exibição». Duas características que o levam a sustentar que a prova tem «relevância» no calendário competitivo da Federação Portuguesa de Ténis.
Para Jorge O’Neill, e de acordo com os três níveis das provas existentes no nosso país (A, B ou C), o Covilhã Open já estará na categoria B. «Por este andar, não tenho dúvidas que, em breve, estará na primeira categoria», acrescentou. De resto, não faltaram também elogios à prestação de alguns atletas locais, já que dois deles conseguiram alcançar os quartos de final do torneio. «É a prova de que há aqui muito trabalho», apontou, destacando ainda a participação de vários jovens. «O Clube de Campo merece um prémio pela sua escola de tenistas», defendeu. Quanto aos outros resultados, os adversários da final de singulares jogaram juntos em pares e venceram o respectivo torneio. O Covilhã Open, torneio integrado no circuito FPT-CIMA e o único realizado no interior, já é considerado um dos mais importantes eventos desportivos da região. É, aliás, uma das poucas oportunidades para assistir ao melhor do ténis nacional da actualidade. A prova foi organizada em parceria com a Caixa Geral de Depósitos e teve um “prize money” de três mil euros, a distribuir pelos vencedores das categorias de singulares e pares.
Liliana Correia