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Utentes poderão perder médico de família se não renovarem dados

A proposta está a ser analisada pela Administração Central dos Sistemas de Saúde

O Conselho Estratégico para os Cuidados de Saúde Primários entregou ao Ministério da Saúde uma proposta onde defende que a atualização periódica dos dados pessoais dos utentes dos centros de saúde passe a ser obrigatória para que possam manter o seu médico de família.

A ideia é que para a generalidade da população, com idade entre 15 e 64 anos, a atualização de dados seja feita com intervalos máximos de cinco anos, mas que seja anual para crianças até dois anos ou idosos com mais de 75 anos sob pena de perda do médico de família, segundo noticiou anteontem o “Diário de Notícias”. Esta atualização seria também obrigatória sempre que haja mudanças na situação da pessoa. O não respeito por estes procedimentos, implicado perda do médico de família, não retiraria contudo direito a receber cuidados médicos. A proposta está a ser analisada centralmente e «a Administração Central dos Sistemas de Saúde está a rever o registo nacional do utente. Já enviámos a nossa proposta de gestão do registo e eles estão a aplicar propostas», disse o coordenador daquele grupo, Vítor Ramos, ao DN. O documento final aguarda aprovação do secretário de Estado Manuel Pizarro.

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