União dos Sindicatos da Guarda denuncia aumento das taxas moderadoras

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e a União dos Sindicatos da Guarda levaram a cabo, na tarde da passada segunda-feira, uma ação de denúncia do aumento das taxas moderadoras.

O protesto decorreu na escadaria da entrada principal do Hospital Sousa Martins e incluiu a circulação de um abaixo-assinado, para o qual foram recolhidas mais de 300 assinaturas. «Neste novo regime, o Governo faz alterações com significado, o que irá aumentar as despesas com a saúde por parte dos utentes, que já são dos que mais pagam dos países da UE», considera a União de Sindicatos, segundo a qual as novas taxas moderadoras «põem em causa a acessibilidade aos cuidados de saúde». Para esta organização, «este aumento, associado à contenção “cega” das despesas do Serviço Nacional de Saúde realizada pelo Governo PSD/CDS constitui um fomento da doença», bem como um «retrocesso social brutal», que vai trazer «inevitavelmente pesados encargos a médio e a longo prazo para o país, porque as pessoas vão deixar de ter uma atitude preventiva por não suportarem os custos com a saúde».

Comentários dos nossos leitores

antonio vasco saraiva da silva

vascosil@live.com.pt

Comentário:
Portugueses preparem-se, pois este governo vai tirar-nos tudo e só quando criar uma verdadeira crise social, talvez abra os olhos. O Presidente da República tem muita culpa nisto, não entendo como é possível viver assim, num país onde é retirado tudo a quem trabalha seriamente. Temos tudo para ser um dos melhores países da Europa, mas temos os políticos mais corruptos e ladrões do mundo. Até quando vamos ficar no sofá a ver a banda passar e nada fazer para impedir tal assalto ao bolso de gente sem defesa. Temos de estar atentos e isto não fica por aqui. Eles vão continuar, levanta-te ó povo que dormes na beira deste país com medo. Serás tu capaz de enfrentar as regras deste governo (…), que nos deixa de estâmago vazio, pedintes e descalços nesta Europa sem piedade, atulhada nos interesses económicos bancários, onde a gente há muito que não conta, pois só o número faz a diferença.