A União de Sindicatos da Guarda, afecta à CGTP, saiu à rua na passada segunda-feira para denunciar o agravamento da situação social no distrito. Na resolução entregue no Governo Civil, os sindicalistas atribuem a situação ao «aumento da precariedade laboral» nos sectores públicos e privados.
«Mais uma vez exigimos que o poder central e, por vezes, o local tomem medidas concretas que sirvam de facto para ultrapassar os problemas estruturais e que promovam um desenvolvimento com coesão económica e social e o direito a ter direitos!», lê-se ainda. De resto, a União de Sindicatos anunciou que, em Setembro, vai promover um debate com todos os candidatos a deputados pelo distrito a propósito do desenvolvimento regional. «É necessário e imprescindível o investimento público, a salvaguarda dos serviços públicos e as funções sociais do Estado», sustentam. Aproveitando a passagem dos 30 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), foi ainda lançada uma petição em defesa da Saúde pública e dos interesses das populações. «Defendemos o reforço do investimento público nas unidades de saúde públicas, capaz de se traduzir numa maior oferta pública, a exigência clara do fim da promiscuidade público-privado – e esta combate-se com carreiras profissionais dignas, a rentabilização dos recursos públicos instalados, nomeadamente nos exames complementares de diagnóstico», adianta a estrutura sindical.
