Jorge Barreira Pires, presidente da Arte Livre – Associação dos Artistas Plásticos da Guarda, acredita que a futura sala de espectáculos da cidade mais alta poderá vir a ser «um valor acrescentado para a vida cultural» da Guarda. No mesmo sentido, tudo o que vier «é sempre bem-vindo» numa cidade que apresenta «imensas carências a nível de estruturas culturais», diz. Apesar de não possuir um «conhecimento concreto do projecto em si» e de todas as valências que a nova estrutura cultural da cidade poderá vir a apresentar, Barreira Pires realça que se a sala de espectáculos tiver a «abertura que deverá ter», não existem dúvidas de que «só beneficiará a sociedade cultural da cidade». Tal como a sala de espectáculos é bem-vinda à cidade, também o projecto que a Arte Livre tem idealizado para o Solar Teles Vasconcelos «faz falta» para possibilitar o enriquecimento cultural. «É um projecto que também vamos defender este ano e tentar um acordo com a Câmara Municipal que trará uma mais-valia para a Guarda», conta o responsável pela associação cultural. Sobre o modelo de gestão a ser aplicado na sala de espectáculos, Barreira Pires defende que a estrutura seja «gerida e supervisionada» pela autarquia, mas também «por pessoas da cidade ligadas à cultura», sublinha. «Tem que ser gerida pelas pessoas certas e de uma forma aberta e clara. Cada vez mais as estruturas, em geral, terão que ser geridas de uma forma muito profissional para haver uma gestão rigorosa do dinheiro», completa.