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Um ano marcado pela tradição

O ANO LECTIVO DE 69/70

O ano lectivo de 1969/70, não fosse a mudança de edifício, não seria um ano de grandes inovações no Liceu da Guarda. Deste modo, as grandes datas que marcaram o ano foram as habituais.

No 1º de Dezembro, o Cortejo (desfile alegórico entre o Hospital e a Dorna) e o Baile de Finalistas deram o toque da tradição, sendo estas iniciativas da Academia da Guarda uma espécie de imitação de Coimbra e das suas praxes. No Cortejo punha-se alguma criatividade nos carros alegóricos com crítica q. b. pelo meio, que os tempos não eram de brincadeiras. No primeiro Baile no actual edifício vieram naquele ano tocar os Beatnicks e a receita deu para comprar uma máquina de café para o bar dos alunos. A Serenata também dava brado naqueles dias.

Uma Exposição Filatélica de grande nível no Salão e a Excursão de Finalistas foram outros momentos interessantes do ano. No 10 de Junho armava-se outra vez a tenda e as direcções das escolas, em ligação à Mocidade Portuguesa, organizavam o Dia de Camões e da Raça, com saraus e sessões solenes. A Academia mantinha-se distante destes festejos. Mas era a ocasião de ver o Grupo Coral, as classes de ginástica e o grupo de teatro dirigido pelo professor Francisco Pissarra. Em 1970 representaram-se quadros de Gil Vicente e a grande vedeta foi a aluna Conceição Melro no papel de Maria Parda.

Ao longo do ano havia também as actividades dos clubes: Culinária, Danças Regionais, Fotografia, Puericultura, Economia Doméstica, Clube de Teatro, Jornal escolar (Riacho) e, vejam bem, Tiro. Que diferença dos clubes de hoje!

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