As auto-estradas que cruzam a região, portajadas desde dezembro do ano passado, têm perdido tráfego desde então. No segundo trimestre de 2012, a concessão mais afetada foi a A25, que ficou sem 908 veículos por dia relativamente ao primeiro trimestre, enquanto a A23 perdeu apenas quatro.
Estes são alguns dos dados obtidos no último relatório do Instituto Nacional das Infraestruturas Rodoviárias (INIR), divulgado no início deste mês, segundo o qual a concessão da Beira Interior registou menos 37,3 por cento de circulação diária no segundo trimestre de 2012, comparativamente ao período homólogo de 2011. É a terceira antiga SCUT (sem custos para o utilizador) mais afetada pela introdução de portagens, a seguir à Via do Infante (A22), que teve uma quebra média de 52,2 por cento, e da A24 , com menos 37,5 por cento. De acordo com esta análise relativa aos meses de abril, maio e junho, a concessão rodoviária da Beira Interior, que liga a Guarda a Torres Novas, teve um Tráfego Médio Diário (TMD) de 6.190 viaturas. Ou seja, menos quatro veículos que nos primeiros três meses do ano, quando o TMD foi de 6.194.
A descida foi mais acentuada na A25, que perdeu 908 veículos entre o primeiro e o segundo trimestre de 2012. O INIR revela que pela ex-SCUT das Beiras Litoral e Alta, entre Aveiro e a fronteira de Vilar Formoso, circularam 8.865 viaturas diárias quando o TMD dos primeiros meses do ano era de 9.773. Em termos percentuais, o tráfego diminuiu 26,4 por cento comparativamente ao segundo trimestre do ano passado, conclui o relatório.