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Toxicodependentes perturbam zona da Estação

PSP garante que situação está perfeitamente controlada, mas frequentadores sentem-se incomodados

«Isto aqui é como um refúgio para eles». É deste modo que um habitual frequentador da Estação de comboios da Guarda descreve a presença de vários toxicodepentes naquela zona em vários períodos do dia. A PSP tem conhecimento da situação, tendo referenciados alguns indivíduos, mas garante que não há razões para alarmismos.

Uma pessoa que no seu quotidiano frequenta aquela infra-estrutura queixa-se de «há certas alturas em que há aqui muito mau ambiente com gente com mau aspecto e quando se juntam é pior», descreve. Outro utilizador, que também não quis ser identificado, relata que «nós só os vemos a dirigirem-se para as casas de banho, o que lá fazem não sabemos, mas depreende-se», frisa. De resto, “O Interior” sabe que as funcionárias encarregues da limpeza encontram frequentemente pratas e, por vezes, seringas, utilizadas para o consumo da droga, nas instalações sanitárias da Estação da CP. Mas não é só dentro do próprio edifício que os toxicodepententes costumam estar, já que também são “habitués” nas suas imediações. Confrontado com esta situação, Luís Viana, comandante da PSP da Guarda, assegura que «é do conhecimento da Polícia que um número restrito de jovens toxicodependentes utiliza ocasionalmente o local em questão para o consumo de droga», frisa. Porém, «como o consumo de estupefacientes é tolerado no enquadramento legal, a capacidade de intervenção da PSP é limitada», embora os agentes daquela força policial mantenham contacto com os jovens em causa, «procurando dissuadi-los», realça. De resto, o comandante assevera que os indivíduos em causa estão «devidamente referenciados» e que a situação está «perfeitamente controlada».

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