Um centro comercial em Munique, na Alemanha, foi palco de um tiroteio esta sexta-feira ao final da tarde. A polícia alemã confirmou que há vários feridos, o ministro do Interior avança que há pelo menos três mortos. Já foi declarado o estado de emergência na capital da Baviera.
Um funcionário do OEZ – Olympia Einkaufszentrum, onde ocorreu o tiroteio, disse à Reuters que ainda há pessoas escondidas no centro comercial, sendo que uma delas se encontra com ferimentos muito graves e dificilmente sobreviverá. O mesmo funcionário, que não quis identificar-se, disse também que «foram disparados muitos tiros».
De acordo com o jornal alemão “Bild”, um homem armado atravessou a correr o centro comercial, localizado perto do Estádio Olímpico de Munique, disparando sobre várias pessoas. Terá, depois, abandonado o local e fugido em direção a uma estação de metro próxima.
A polícia alemã tem insistido, na sua conta no Twitter, para que a população se afaste do local do tiroteio e se mantenha em casa, em segurança. Foi também pedido às pessoas para não partilharam fotografias das forças de segurança nas redes sociais, para não ajudar «os três atiradores, que se encontram em fuga».
Em declarações ao “Expresso”, Ulrike Scholz-Brossat, alemã residente em Munique, afirmou que as autoridades pediram às pessoas para abandonar as ruas da cidade. Aqueles que se encontravam no interior de edifícios e teatros no centro de Munique, no momento do tiroteio, foram instruídos a permanecer nesses locais. A cidadã alemã afirmou ainda que «os atacantes estão, neste momento, a ser perseguidos pelas forças policiais».
Vídeos publicados nas redes sociais mostram dezenas de pessoas a fugir. De acordo com a CNN, há vários helicópteros a sobrevoar o local. A polícia alemã afirmara inicialmente que poderia haver um segundo tiroteio em curso em Munique, mas essa informação foi dada como «incerta» pelas próprias forças de segurança.
Estes incidentes, de que ainda pouco se sabe, ocorrem dias depois do ataque no estado alemão da Baviera, levado a cabo por um jovem afegão de 17 anos. Munido de um machado e uma faca, este jovem atacou 11 passageiros que circulavam num comboio regional.
O atacante viveu numa casa de acolhimento para refugiados adolescentes até se ter mudado, há duas semanas, para a residência de uma família de acolhimento. Em março, candidatara-se ao estatuto de refugiado.