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Termas de São Miguel reveladas em Fornos

Unidade vai integrar complexo hoteleiro Estrela à Vista, que representa um investimento total de 11,5 milhões de euros

O projeto das Termas de São Miguel, associadas ao futuro hotel Estrela à Vista, em construção na Serra da Esgalhada, em Fornos de Algodres, foi divulgado na semana passada.

Conforme O INTERIOR noticiou em maio do ano passado, a estância termal é um investimento do empresário Gumercindo Oliveira, dono de hotéis em S. Pedro do Sul (Monte Rio), Penafiel (Termas de S. Vicente), Aguieira (Monte Rio) e Montemuro (Termas do Carvalhal), e assenta na exploração de águas quentes existentes na zona. Projetado pelo arquiteto Miguel Correia, o edifício terá três pisos, com três mil metros quadrados de construção, uma piscina interior com água termal, dinâmica à semelhança do que acontece nas Termas de Penafiel, e outra exterior, para lazer. O futuro complexo hoteleiro de Fornos de Algodres representa um investimento de 11,5 milhões de euros, que poderão vir a ser comparticipados em metade das despesas elegíveis se forem atingidos alguns objetivos, «designadamente o prazo de construção, inovação, dinamização hoteleira, operacionalidade e empreendedorismo», revelou o promotor.

Gumercindo Oliveira explicou que a construção das Termas de São Miguel (patrono da vila) vai permitir aos clientes do hotel ficarem cerca de 15 dias em tratamento termal, usufruindo de uma unidade hoteleira de qualidade. Nesse sentido, a unidade vai ter 130 quartos e 17 suites, uma das quais presidencial com 140 metros quadrados, enquanto inicialmente estavam previstos 100 quartos e três suites. A alteração foi justificada com «a expectativa de novos investimentos no concelho e região de Fornos de Algodres», disse o empresário, que justificou a escolha da vila com as acessibilidades (A25 e linha da Beira Alta), mas também com a beleza da região. José Miranda, autarca local, agradeceu ao empresário pela escolha do município para investir. «Gumercindo Oliveira acreditou em nós e levou avante um sonho que eu tinha há muitos anos e que vai criar uma mais-valia para a população em termos turísticos e de emprego», declarou depois de elogiar «o empenho» de Jorge Patrão, presidente da Turismo Serra da Estrela, na concretização deste projeto. O empreendimento será gerido pela sociedade Terras Serranas – Desenvolvimento Turístico e Imobiliário, onde a Câmara detém 15 por cento do capital social.

Luis Martins Futuras termas vão explorar águas quentes existentes na zona

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