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Terceira edição do Cinecôa apresentada

Vila Nova de Foz Côa

A Câmara de Vila Nova de Foz Coa e a Associação para a Promoção da Arte e Cultura do Vale do Côa e Douro Superior (APDARC) apresentaram anteontem, em Lisboa, a terceira edição do CINECOA – Festival Internacional de Cinema de Foz Coa e vários eventos de antecipação previstos para setembro na capital, no Porto e na Régua.

O festival vai decorrer de 10 a 13 de outubro e tem como destaques os filmes e duas exposições do ciclo “Viva Buñuel”, dedicado à obra do realizador espanhol, que inclui filmes como “Nazarin” (1958), “Cão andaluz” (1929) e “Bela de dia” (1967). Estas mostras de fotografia estarão patentes no Museu do Douro (a partir de 7 de setembro) e no Museu do Côa (10 de outubro) até ao final do ano. No primeiro espaço, em colaboração com a Filmoteca Espanhola, haverá fotografias registadas por Buñuel no México, no trabalho de produção de alguns dos seus filmes. No segundo poderá ser vista uma coleção de placas de vidro, pertencentes à família do realizador, que dado o caráter estereoscópico, podem ser apreciadas como se fossem em 3D.

O Cinecôa integra ainda uma retrospetiva sobre a obra integral da realizadora portuguesa Teresa Villaverde. Esta secção incluirá três filmes emblemáticos: “A idade maior” (1990), “Três irmãos” (1994) e “Os mutantes” (1998), a par do recente “Cisne” (2011) e a curtíssima “Amapola”, encomendada este ano pelo festival de Veneza. Já a secção “Panorama” será dedicada ao cineasta canadiano Denis Côté, que terá lugar entre 9 a 15 de setembro em Lisboa e no Porto. O festival abre dia 10 de outubro com a exibição de “O navegante”, filme mudo de 1924 de Buster Keaton, que será musicado ao vivo por Carlos Bica (contrabaixo) e João Paulo Esteves da Silva (piano). Na sessão de encerramento será a vez de “L’age d’or”, de Buñuel, contar com banda sonora ao vivo do alaudista holandês Jozef van Wissem.

Este ano, a organização do festival concedeu à atriz Joana de Verona carta branca para programar, tendo escolhido os filmes “Como desenhar um círculo perfeito”, de Marco Martins, e “O rio sagrado”, de Jean Renoir.

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