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Taxa de desemprego sobe para 12,4 por cento

A taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2016 fixou-se em 12,4 por cento, um aumento de 0,2 pontos percentuais face aos últimos três meses de 2015. Reforça-se assim a tendência de aumento do desemprego, visto que no último trimestre do ano passado a taxa já havia registado um aumento de 0,3 pontos percentuais face ao segundo e terceiro trimestre de 2015, quando o indicador atingiu o mínimo (11,9 por cento) desta série do Instituto Nacional de Estatística (INE), iniciada em 2011.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo INE, a população desempregada situa-se agora nas 640,2 mil pessoas, um aumento de 1 por cento face ao trimestre anterior. Em relação ao trimestre homólogo de 2015, a população no desemprego diminuiu 10,2 por cento (72,7 mil pessoas), “prolongando o ciclo de decréscimo homólogos iniciado no terceiro trimestre de 2013”, avança o Inquérito ao Emprego.

Apesar desta tendência de aumento, a taxa de desemprego jovem (dos 15 aos 24 anos) desceu. Situa-se agora nos 31 por cento, menos 1,2 pontos percentuais do que no último trimestre de 2015. Esta descida é ainda mais expressiva quando comparada com o período homólogo do ano passado: entre janeiro e março de 2015, a taxa de desemprego jovem fixou-se nos 34,4 por cento.

Da mesma forma, a taxa de desemprego de longa duração também caiu 0,2 pontos percentuais face ao último trimestre de 2015, fixando-se agora em 7,4 por cento. No trimestre homólogo, estava nos 8,9 por cento. Ou seja, num espaço de um ano, a taxa de desemprego de longa duração caiu 1,5 pontos percentuais.

Embora a taxa de desemprego tenha aumentando para os homens (0,4 pontos percentuais), a taxa de desemprego masculino foi idêntica à das mulheres (12,4 por cento).

Analisando o desemprego por regiões, percebe-se que Lisboa é a grande responsável pelo aumento do desemprego, com a taxa a disparar de 12,5 por cento para 13,7 por cento num espaço de três meses. No Centro, também se registam mais desempregados, mas a subida é menos acentuada, mantendo-se esta aliás como a região que tem a taxa mais baixa do país (subindo dos 9 por cento para 9,3 por cento).

Com exceção destas duas regiões, todas as outras registaram recuos no desemprego. No Norte, o desemprego caiu de 13,5 por cento para 13,2 por cento, no Alentejo passou dos 13,3 por cento para 12,6 por cento, no Açores desceu de 12,6 por cento para 12,4 por cento e, na Madeira, recuou dos 14,7 por cento para 14,3 por cento.

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