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Supermercados são mais caros no interior

Estudo da DECO evidencia que preços são mais caros nos distritos da Guarda, Beja e Bragança

Segundo um estudo publicado esta semana pela DECO/Proteste, os supermercados mais baratos estão longe da região. O trabalho que a revista dos consumidores realiza anualmente recolheu 63.452 preços em 570 lojas de 114 cidades. Na lista dos distritos onde encher o carrinho de compras fica mais caro está o da Guarda, que divide o pódio com Bragança e Beja. Ao invés, ir às compras é mais barato em Braga, no Porto e em Vila Real.

Pela primeira vez, o estudo incluiu localidades espanholas, como Ayamonte, Badajoz, Ciudad Rodrigo, Tui e Verin, e concluiu que raramente compensam. Como os padrões de consumo são diferentes, a Proteste definiu dois cabazes. O primeiro representa o consumo médio de uma família típica que escolhe pela marca. Inclui 100 produtos de várias categorias. Já o segundo reflecte quem prefere a marca mais barata, abrange 81 produtos e, face ao primeiro, exclui carne, peixe, fruta e legumes. O mais barato para o primeiro cabaz é, este ano, o Feira Nova de Guilhufe, em Penafiel. As nove posições seguintes são ocupadas por lojas do Intermarché, no Norte e Centro. No pódio dos mais caros, três lojas do distrito de Lisboa: os Polisuper de São João do Estoril e Porto Salvo, e o Sampedro da Pontinha. Ao trio, junta-se o Alisuper de Albufeira. No segundo cabaz, o campeão é o Continente, seguido de perto por Jumbo e Minipreço. Em terceiro, vêm o Feira Nova e o Lidl. Os quadros publicados pela Proteste encontram-se disponíveis na Internet, no endereço www.deco.proteste.pt.

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